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A tristeza passa, se a paciência perdura.
 A humilhação se esvai, depois que o orgulho é nulo.
O amor se recila, como fica velho o luto.
A transformação será nítida quando dela vier o lucro.



Historicamente, eu corro atrás de você. Historicamente, estava eu neste mesmo período do ano passado pedindo e implorando que você fosse meu namorado. Mas eu sinto que eu nasci para mudar a história, por isso vivo mudando a minha.
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"Stories are like spiders, with all their long legs, and stories are like spider-webs wich man gets himself all tangled up in but wich look so pretty when you see them under a leaf in the morning dew and in the elegant way that they connect to one another, each to each."
Neil Gaiman in Anansi Boys





As imagens são fruto de uma pesquisa que alimentou aranhas com moscas cheias de drogas, veja tudo aqui.
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E aí hoje foi um dia em que foram ditas várias coisas que não precisavam ser ditas, nem deveriam ser ditas. Várias delas.

Da minha boca um monte de coisa presa na garganta saiu como em um susto, eu nem vi isso aparecendo, e fui ali e falei e falei e falei. E depois pedi desculpas por ter falado palavrão, como se o que fosse mais chocante na minha fala fosse a linguagem que eu usei e não o assunto tratado ou como eu entrei no consultório do Dr. Caramujo e nem vi que tinha outro paciente ali dentro. Mas fui lá, falei, arranquei da garganta e bom, de boa, fortes emoções, discussão acirrada, assunto morto e enterrado.

Mais tarde, na tela do computador mil coisas acontecendo e o trabalho ficando de lado. Mil coisas sendo ditas. Mil coisas que eu queria ouvir, mas não nessa situação. Porque, se eu digo que queria ter te conhecido antes é porque eu não gosto do jeito que a gente se conheceu e gosto menos ainda da sobrevida que essa história continua tendo.

E aí, eu bem pronta para ser engolida na sua trama, eu sendo engolida pela sua trama, eu falando tudo o que você quer ouvir, e o chefe pede que eu vá até a padaria comprar um pedaço de queijo prato. Aceito prontamente, eu sei que eu sozinha não consigo escapar disso. Fujo, saio andando pela rua engarrafada, um ventinho frio na cara, não tem queijo na padaria, volto metade do caminho. Pensando que preciso de mais tempo, mudo o rumo e vou ao supermercado, na esperança do meu medo sumir no meio daquelas prateleiras todas.

A cabeça rodando, confusa. Eu me expus, eu não poderia ter feito isso. O mundo gira à minha volta. A minha porta está fechada e você é o único que consegue entrar. Por que será isso? Eu deixei. Eu te convidei da primeira vez. E, como um vampiro, um convite bastou para que você me fizesse ficar com vontade de vomitar e chorar e gritar e socar alguma coisa.

Então lá estou eu no supermercado escolhendo o queijo e pensando em receitas de risotos, para ver se o turbilhão passa. E o moço que corta o queijo pergunta que tipo de olhar é o meu. Como assim que TIPO de olhar é o meu?, pergunto. Ele responde numa voz displiscente que parece que eu estou pronta para assassinar alguém. E eu despejo a raiva nele: torce para que não seja você.

Os corredores do supermercado cheios, carrinhos entupidos de cerveja, camisas verdes, camisas amarelas, e eu pensando como minha vida esteve ruim nas últimas semanas e que eu devia procurar alguém que me abençoe ou algo do gênero e passa pela minha cabeça que a única coisa que falta é a fila agarrar bem na minha vez. E, como Murphy nunca descansa, a fila agarra. Duas vezes.

Segurando todos os instintos de xingar não sei quem, saio do supermercado bufando e falando "pronto, agora só falta eu quebrar a perna ou cair uma privada na minha cabeça", no exato momento um gato preto que estava ali como que esperando que eu saísse, me encara, atravessa o meu caminho e pára do outro lado da calçada.
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Olhos bem abertos. Corpo inquieto, remexendo na cama. Acordada, mais uma noite. Fiz uma limpa bonita hoje. Rasguei muito papel.

Achei uma coisa escrita em setembro de 1994. Eu tinha 13 anos. Como eu estive mal com 13 anos. Eu posso tentar me envolver em vários outros tipos de dramas, mas acho que nunca vou ver a vida com tanto desespero quanto aquela pré-adolescente assustada.

Como foi bom achar isso, no meio de tanta coisa que eu já escrevi, achei logo isso. Um papel amassado, escrito com caneta roxa, manchado de lágrimas, algo derramado num impulso, um só fôlego, quase um vômito de tudo que me inquietava.

Tinha algo de muito esperta nessa adolescente, que nem imaginava o teor certo das coisas ainda: não é porque eu vou ter algo para sempre que vou amá-lo todos os dias.

De quando em quando algumas pessoas, tipo aquela menina de 13 anos ou essa mulher de 25, deixam-se levar por certas promessas falsas ilusões ou influenciam-se a ver o mundo desse ou daquele jeito. Mas é o que bate no peito solitário durante a madrugada que faz sentido na verdade, não é?

Queria ter algo bem mais profundo para falar sobre isso, mas tudo parece tão superficial agora...
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Acabei de dar uma GERAL aqui no coração e percebi que eu tô joinha-que-é-uma-beleza e que a razão disso CERTAMENTE é o nível de diversão que eu tive essa semana. Ô semaninha divertida!

Sexta-feira, principalmente. Bebi pouco, dancei muito, ri mais ainda. Pulei a fogueira elegantemente. Até tentei aproveitar a onda e achar um amor novo, mas ficou no nível platônico melhor de todos, com abraço forte de despedida e nenhum arrependimento no peito.

A tendência era complicar a vida, mas depois desse fim de semana (que, diga-se por sinal, começou na terça-feira. Isso mesmo, era terça-feira e eu já estava divertindo, pode morrer de invejaê), eu até boto umas fichas num papo que vi na Oprah de uma mulher que disse consertar o casamento semi-falido baseando-o inteiramente em sexo. A idéia da mulher era fazer sexo com o marido todo dia. TODO DIA. Até quando um não quer, os dois têm que fazer. Pois é, a tal da endorfina é a melhor droga que existe mesmo.

Estou aqui a ponto de escrever que a receita da felicidade é ter estoque de rock pra vida toda e alguém que me coma todos os dias. Mas, ó, tive sexo nenhum esse fim de semana. N-E-N-H-U-M. E fui feliz pacaraleo. Olha aí a cara boa das meninas!

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everybody
everybody
everybody
everybody
everybody know everybody know
everybody know everybody know
that you that you that you that you are
(Built to Spill)


Beagá resolveu chorar hoje de tarde, choveu demais.

Parecia que tinha terminado namoro: do nada armou um tempo feio, soltou uns trovões e raios e kabuummm: temporal instaurado. Desde esse primeiro surto, não parou de chover. E fica aumentando e diminuindo, como se cansasse de chorar para logo depois lembrar de alguma coisa muito ruim.

Quando a água começou a cair, eu estava entrando em um ônibus no centro e quase voltei para tomar a chuva, mas a faculdade me chamava. Fiquei lá no ônibus pensando na chuva, nas gotas de água, em lágrimas, em como as pessoas se brigam e se amam e se brigam e se amam e eu cheguei à conclusão que não quero mais relacionamento maduro, estável, seguro, porra nenhuma dessas. Quero é me jogar na vida de alguém atropelando, ter discussões ciumentas ao telefone, passar vexame e pedir desculpas e toda essa turbulência de paixão.

Mas o ônibus continuou andando e a chuva continuou caindo e eu acabei molhando muito andando do ponto até a faculdade. Chegando lá, todo mundo me olhava meio esquisito, tipo assustado. E eu quase saltitando, feliz de ter tomado um chuvão daqueles, contente... Começou a tocar uma música que combinou com a hora e eu não sabia quem era e eu fui conferir e era do Cold War Kids. E foi você quem me mostrou Cold war Kids!

Acabei de fazer aniversário. Digo, acabou de começar o dia que se celebra o meu aniversário. Meu aniversário mesmo é 13h15. Quando eu nasci, também estava chovendo muito lá em Brasília, era uma tarde escura e chuvosa. Do jeito das tardes que eu gosto. Será que é por isso que eu gosto? No dia do meu aniversário também chove sempre. É por isso que eu comemoro em lugar fechado, mesmo nesse calor de louco. Esse ano eu vou comemorar nO Bar, chego lá por volta de 19h30. Apareçam.
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Algumas coisas são difíceis de serem guardadas. Às vezes porque você não quer, não encontra um motivo bom ou não tem onde. Eu tenho essa coisa, que eu cultivei muito pra crescer e cresceu pra caramba e dentro de mim.

E de uns tempos pra cá, surgiu a necessidade de guardá-la, porque a coisa não tem sido usada, é enorme e ocupa um espaço dentro de mim do qual eu não posso abrir mão. Mas eu fiquei adiando, pensando que talvez surgisse uma solução para não precisar guardar a coisa.

Só que a solução não veio e a coisa ficava me sufocando e guardá-la virou a única opção possível. Então eu fiquei procurando uma gaveta dentro de mim onde ela coubesse e fui escorregando a coisa para lá aos poucos, discreta e calmamente, fechando bem devagarzinho.

Quando eu já estava quase conseguindo - naquele estado de segurar a gaveta com os joelhos, forçando as pontinhas finais dela pra dentro, cantei uma canção de ninar pra coisa, meio que avisando pra mim que eu só tava guardando e não jogando fora, o outro dono ouviu e pediu pra ver um pedacinho da coisa, porque está tendo uma semana difícil.

E agora a coisa escapou todinha da gaveta.

E quem vai sobrar pra guardar a coisa de novo?

Sozinha?
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Acho que quando falo que eu sou perdida, as pessoas não têm a noção certa da história. É muita perdição numa pessoa só. E fuga.
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  • Começo as coisas muito errado.
  • Desenvolvi três outros problemas para cuidar do problema original.
  • All Star não é um bom tênis para caminhadas longas.
  • Água é muito mais gostoso que cigarro.
  • Sinto muita falta de tirar fotos.
  • [...]

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    Como foi que esses três quilos sumiram do meu corpo essa semana é um mistério. Já faz uma diferença boa dentro da calça. O pior é que a única coisa que eu mudei da minha rotina foi beber mais ainda do que eu ando bebendo. Inclusive, esse fim de semana eu cheguei à conclusão de que o melhor de emendar bebunzices é um estado modificado constante, quase sutil mas muito alucinante, que eu atinjo. Tipo, eu estava bêbada praticamente de quinta-feira a noite até domingo de manhã. Patético, mas eu preciso disso.

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    µ [de Camila] ADORA coca-cola diz: É tão bom amor recíproco, cara!
    Daniel Poeira diz: raro e especial
    µ [de Camila] ADORA coca-cola diz: Raro nada! Ama coca-cola, puma, macintosh. Eles sempre te amam de volta. E quando começam a te decepcionar, tem produto novo pra você aprender a gostar de mais uma coisa.
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    Admitir o vício.
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    O sentimento de vergonha pelos outros é muito constante! Desde um perfil no Orkut com muitas fotos de uma motocicletinha até um "escritor" de internet que começa todos os títulos com "Eu", passando por uma família de mulheres oferecidas. Vasculhar o Orkut é uma verdadeira aventura algumas vezes, a maioria é puro tédio. Todo mundo tem um lado patético, ou eu sou tão patética que sempre vou encontrar um lado patético em todo mundo. Vai ver isso é um método de defesa!
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    Eu adoro andar de ônibus. Gosto mesmo. O motorista já sabe o caminho, você não tem que ficar conversando com ninguém, dá tempo de ler, ouvir música, prestar atenção nas coisas ou ficar completamente à toa. Descobri que a Soninha, o João Gordo e o Ingmar Bergman partilham de um sentimento bastante similar.

    “Os “demônios” que [Ingmar Bergman] tentou exorcizar em muitos de seus filmes parecem estar sob controle. “Eles sabem que podem me alcançar de manhã cedo e, se fico na cama, me invadem por todos lados”, garante com uma risada. “Mas eu os engano porque me levanto. E eles odeiam ar fresco. Caminho rapidamente em todo tipo de tempo, e eles odeiam isso”.


    O pior é que agora trabalho em casa. E estudo ridiculamente perto e impossível de chegar só com um ônibus. Talvez por isso ande caminhando por aí meio vazia de idéias. Ou com idéias meio vazias.
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    Passei a noite inteira trabalhando e ouvindo Guarani FM. Apesar de existirem exceções, foi uma noite de fossa. Como se compõe música de fossa, gente! Quinhentas e setenta e cinco canções de dor de cotovelo depois, eu continuo com a minha, não melhorou nada. Para que servem então essas malditas músicas?
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    Por dias venho abrindo esta janela de publicação do blog, procurando uma maneira de escrever o que eu tenho sentido. Mas a verdade é que eu não sei como fazer isso. Sei que tenho bebido mais do que deveria, comido mal, dormido porcamente, me isentando de compromissos de todas as espécies e produzindo pouco, muito pouco.

    As histórias das outras pessoas me divertem e me apavoram. Está todo mundo meio confuso ou é impressão minha? É epidemia de falta? Para uns falta companhia, para outros falta objetivo, alguns sentem falta de grana e outros de coisas intangíveis. Do que eu sinto falta realmente, eu não sei. Falta até saber o que me falta.
    [...]

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    Cronologicamente:
    - Esperança
    - Carteira de Identidade
    - Chave de segurança do banco
    - Superguidis em BH
    - Chaves de casa
    - Celular
    - Câmera
    - Estojo de maquiagem

    Os três últimos eu tenho GRANDES esperanças expectativas de encontrar na Obra ainda, mas não vou me esquentar com isso agora. O pior de ressaca moral são as perguntas ridículas que a gente acaba se fazendo. Dá uma raiva!
    [...]

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    Por volta desse horário, três anos atrás, eu estava começando o melhor período da minha vida. Recém-saída de um drama pessoal dos maiores, mergulhei em um banho de esperança e novos ares através de uma pergunta estrategicamente posicionada em um abraço: "Mi, você é minha namorada?"

    Na época, estava estava estagnada em um emprego sem recompensas, chateada pra terminar a faculdade, completamente sem sonhos internos, só vivia por estar viva. E veio um furacão de sobrenome Mafra e mudou a minha vida, trouxe tudo que eu precisava de volta. Passei excelentes momentos com ele, cresci, amadureci, melhorei. Sou uma pessoa melhor por causa dele.

    Nossos caminhos se dividiram, porém, e a estrada que eu sigo, não é mais a mesma dele. Foi a segunda decisão mais difícil da minha vida e está sendo difícil lidar com ela. As ondas de pensamentos confundem tudo aqui dentro. Hora estou contente por acreditar ter sido madura; hora explodo de ódio por falta de iniciativa; hora fico tranqüila e calma, sabendo que foi melhor assim; hora me mordo de ciúmes e dúvidas, achando que pra ele foi super fácil mudar e assim vai.

    A certeza que fica é que ele ainda é minha pessoa favorita e, não importa sob qual título, preciso dele na minha vida. E terei, sempre. Então, comemoremos.
    [...]

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