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Ultimamente eu tenho tido muito tempo para mim. Tempo sozinha tem até sobrado. Mas é estranho, a maior parte dos meus pensamentos profundos não acontecem quando estou isolada, como é normal para a maioria das pessoas. As revelações que ando tendo têm acontecido em um ambiente barulhento, escuro e cheio de pessoas.

Tipo que eu meio que sempre soube que a maioria dos meus problemas eram criados, cultivados e aumentados por mim, mas só agora tenho percebido isso de verdade. Porque não faz sentido a pessoa passar horas completamente sozinha, dias sem falar com ninguém, ter todo o tempo do mundo para pensar e repensar e só entender qual o real motivo de incômodo em um lugar cheio de gente, faz?
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"Stories are like spiders, with all their long legs, and stories are like spider-webs wich man gets himself all tangled up in but wich look so pretty when you see them under a leaf in the morning dew and in the elegant way that they connect to one another, each to each."
Neil Gaiman in Anansi Boys





As imagens são fruto de uma pesquisa que alimentou aranhas com moscas cheias de drogas, veja tudo aqui.
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Eu leio livros no ônibus. Eu pego flyers na rua e guardo dentro de livros. Aí que eu estava no ônibus lendo um livro e caiu um monte de panfleto da Marcha da Maconha no chão. Assim que conseguiu entender o que era o panfleto, o velho que catou tudo pra mim chamou o policial que estava lá no fundo do ônibus e or-de-nou que eu fosse presa.

Então ficou o ônibus todo observando a discussão. E o policial meio que explicando que ele tava de folga, mas que era pra eu descer com ele nos Hospitais para que ele me levasse na delegacia mais próxima. E eu falando que não, porque tenho direito de carregar panfleto escrito qualquer coisa. E o velho falando MAS É APOLOGIA! E eu: apologia é se estivesse escrito nesse papel FUME MACONHA, mas está escrito "venha marchar pela legalização da maconha". E o velho não, não, não!

Foi a maior discussão, onde eu expliquei o que era o movimento, porque eu vou participar (que é porque eu acho que a maconha deve ser descriminalizada e o comércio legalizado, já que MUITA gente fuma e maconha dá em qualquer lugar), contei das intrigas que estão rolando em Salvador e fiz um grande discurso sobre a diferença entre apologia e liberdade de expressão etc. etc. etc.

O climão durou muito, até que o policial concordou comigo que não era apologia, portanto não constituía crime, e sugeriu que a gente fosse mascarado mesmo e que fosse um protesto silencioso a marcha. O velho desceu do ônibus revoltado e algumas pessoas pegaram alguns dos panfletos, inclusive o policial.
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Sai fora seus bosta e deixa a minha net neutrality em paz.
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Conversa no MSN sábado à noite
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Muito cansada desse pessoal que faz da vida reclamar. Reclamam à vontade, falam mal do sistema, metem o pau nas iniciativas que estão rolando e é tanto blablabla que não conseguem chegar a conclusão nenhuma, nem propor uma coisa diferente.

Parece que é vício em criticar. E o pior: em criticar os pontos negativos. Pouquíssimas iniciativas culturais que eu conheço só tem coisa ruim (e olha que disso eu entendo), sempre tem no mínimo um ponto bom. E, na minha humilde opinião, cada passo que se dá para a frente é uma conquista. Pode-se ler meu depoimento como romântico, mas é melhor ser utópico do que ficar de braço cruzado achando tudo ruim, insuficiente, mal-feito e vendido.

E tem sujeito que vive nessa de reclamar, enche o saco de todo mundo e, quando decide fazer alguma coisa, acaba repetindo o erro dos outros; ainda recorre a leis de incentivo fiscais e decide convidar alguém "mais estabelecido" para garantir o público. Tsctsctsc.

Cada vez mais adepta do faça-você-mesmo-radical.
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Top 5 MELHORES coisas de voltar pra faculdade:
5. Fazer novos amigos.
4. Ter o mercado inteiro como possibilidade.
3. Conhecer novos pontos de vista.
2. Conquistar novas habilidades.
1. Assistir Seinfeld durante a janta.

Top 5 PIORES coisa de voltar pra faculdade:
5. Fazer novos amigos.
4. Comida de faculdade.
3. Discutir muito e fazer pouco.
2. Sono, muito sono.
1. Ônibus lotado.
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Eu fico boquiaberta quando encontro pessoas que entendem a mulher assim como Aristóteles. E, o pior, quando insinuam que "as mulheres deviam, por sua graça natural, permanecer em silêncio" ou se afastar ou fugir. Queria não ter nada de ruim para falar do meu (quase) retorno ao cenário independente, mas a mistura não estava boa. E depois das 4 da manhã, faz mal pedir mais vodca, mas eu sou crescidinha e já devia saber disso. Néam?
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Eu gostaria MUITO que todos os programas tivessem a opção Selecionar>Inverso.

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Museu da Língua Portuguesa
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Por volta desse horário, três anos atrás, eu estava começando o melhor período da minha vida. Recém-saída de um drama pessoal dos maiores, mergulhei em um banho de esperança e novos ares através de uma pergunta estrategicamente posicionada em um abraço: "Mi, você é minha namorada?"

Na época, estava estava estagnada em um emprego sem recompensas, chateada pra terminar a faculdade, completamente sem sonhos internos, só vivia por estar viva. E veio um furacão de sobrenome Mafra e mudou a minha vida, trouxe tudo que eu precisava de volta. Passei excelentes momentos com ele, cresci, amadureci, melhorei. Sou uma pessoa melhor por causa dele.

Nossos caminhos se dividiram, porém, e a estrada que eu sigo, não é mais a mesma dele. Foi a segunda decisão mais difícil da minha vida e está sendo difícil lidar com ela. As ondas de pensamentos confundem tudo aqui dentro. Hora estou contente por acreditar ter sido madura; hora explodo de ódio por falta de iniciativa; hora fico tranqüila e calma, sabendo que foi melhor assim; hora me mordo de ciúmes e dúvidas, achando que pra ele foi super fácil mudar e assim vai.

A certeza que fica é que ele ainda é minha pessoa favorita e, não importa sob qual título, preciso dele na minha vida. E terei, sempre. Então, comemoremos.
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Falemos sobre música: três momentos completamente diferentes (mas estranhamente interligados), rapidamente explicadas.

#1 Descreveram meu perfil no last.fm assim: "só tem música nova". Só então eu descobri que eu vou achando bandas para abandoná-las depois*. Como isso não é nada bonito, resolvi procurar minhas bandas favoritas nas fitinhas que eu gravava e começar a baixar tudo em MP3. (Primeira atitude de amante de música que ganhou internet rápida, demorou a bater por aqui.). Vale observar que encontrei meio por acaso essa mixtape que super resume os anos 1990.

#2 Ouvi o seguinte comentário: "para quê eu vou baixar o álbum inteiro se eu só gosto de uma música?" Não respondi na hora, mas há várias razões, sendo as principais: (a)escutar o álbum inteiro para saber se realmente só gosta de uma música, e (b) dividir com outras pessoas (a internet é feita de dar e receber, néam?). Por causa disso, decidi que banda que eu só gosto de uma música não é banda que eu gosto.

#3 Limpei minha biblioteca do iTunes e estou adicionando pasta a pasta novamente. Espero que essa seja a última "organizada" monstra que eu faço. Dá um puta trabalho de pesquisa e copy-paste, mas é tão bonitinho ver as capinhas dos CDs e saber da onde eles vieram e quando foram gravados, néam?! Tudo para simular a experiência real, mas eu topo. Alguém sabe me ensinar a compartilhar essa trabalheira toda que estou tendo?

* Como chama o oposto de eufemismo mesmo?
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Desde que eu comecei a entender o que é Web 2.0, venho idealizando que todas as possibilidades que a tecnologia trouxe provocará uma mudança de atitudes na população que criarão um mundo melhor. Agora alguém conseguiu explicar porque eu penso isso. Quem me dera fosse eu.

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Na minha cabeça, existem vários padrões; diretrizes simples de educação e etiqueta e convívio social que tento manter para conservar a consciência limpa e a honra intacta.

Eis uma delas: coerência. Se você chega atrasado, não deve reclamar de atrasos. Se você mente, não deve condenar a mentira. Se é mal pagador, deve pegar leve na cobrança. E assim por diante, tudo dentro de seu limite. Quer dizer, se eu não me guiasse por essas normas, não conseguiria me encarar no espelho com a mesma seriedade.

Como as outras pessoas conseguem?
Será que eu quero aprender a ser assim?
Como confiar em uma pessoa completamente desconfiada de todo o resto do mundo?
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"O conhecimento real é saber
os limites da ignorância do outro."

Confúcio
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