Muito cansada desse pessoal que faz da vida reclamar. Reclamam à vontade, falam mal do sistema, metem o pau nas iniciativas que estão rolando e é tanto blablabla que não conseguem chegar a conclusão nenhuma, nem propor uma coisa diferente.
Parece que é vício em criticar. E o pior: em criticar os pontos negativos. Pouquíssimas iniciativas culturais que eu conheço só tem coisa ruim (e olha que disso eu entendo), sempre tem no mínimo um ponto bom. E, na minha humilde opinião, cada passo que se dá para a frente é uma conquista. Pode-se ler meu depoimento como romântico, mas é melhor ser utópico do que ficar de braço cruzado achando tudo ruim, insuficiente, mal-feito e vendido.
E tem sujeito que vive nessa de reclamar, enche o saco de todo mundo e, quando decide fazer alguma coisa, acaba repetindo o erro dos outros; ainda recorre a leis de incentivo fiscais e decide convidar alguém "mais estabelecido" para garantir o público. Tsctsctsc.
Cada vez mais adepta do faça-você-mesmo-radical.
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E o texto sobre a oficina?
Faltam pessoas radicais de verdade. Ter raízes e respeitá-las é o primeiro passo para fazer. E não precisa ser algo grandioso, mudar o universo que te rodeia já é algo que poucos conseguem em uma vida. Poucos tem essa força e essa visão. Mais fácil reclamar do outro do que entender quem somos nós. Quanto a dar passos para frente, concordo discordando quando percebo que podemos estar na direção errada, ou e círculos.É preciso coragem e humildade para reconhecer isso e voltar atrás. Prefiro recuar a insistir no erro. Já fiz isso, dói mas ensina. Beijos